18 de janeiro de 20223 min de leitura
Diário de uma Impostora #1 - Feedback, sim ele voltou! Aquele que é o mais temido
Desenvolvimento Pessoal

Que o castigo do monstro é o mais temido de todo BBB todos nós já sabemos, mas que o feedback é o mais temido (para algumas pessoas como eu) também não é novidade.

Meu nome é Gabriela, mas pode me chamar de Gabi. A partir do Diário de Uma Impostora, contarei para vocês sobre coisas que aconteceram na minha vida profissional e que acredito que valha a pena compartilhar com vocês.

Quem me conhece sabe (aquela velha ladainha né) o quanto sou uma pessoa que duvido da minha capacidade, mesmo sabendo que me esforço dia após dia para ser melhor e melhor em que eu me empenho a fazer, sempre acho que não é o suficiente, que como diz a síndrome do impostor, que sou uma farsa, que vou ser descoberta e demitida daqui uma semana por ser horrível.

E um dos maiores monstros que me assombram em ser uma falsa impostora, é o feedback. Esses dias, combinei com meu gestor de fazermos o famoso 1:1, que é um bate papo em que a gente conversa e tem um feedback dos dois lados, tanto da visão dele, quanto eu tenho meu espaço de poder falar.

Uma das maiores imagens que eu tinha em mente é que meu feedback ia ser horrível, que meu gestor ia dizer que meu trabalho era péssimo, que não tinha valor e que minha nota do ano era 1 (é uma escala de 1 a 4 e da pra perceber que 1 é o pior de todos). Até o dia da nossa conversa, eu roí todas as minhas unhas possíveis de serem roídas (já que minha ansiedade não as deixa crescer kkkk) e devo ter perdido uns bons fios de cabelo.

Aquele nervosismo todo antes da conversa, chegou a hora. Gente, achei que eu fosse ter um piripaque do chaves e cair dura no chão. Mas respirei fundo, procurei uma salinha porque se fosse ruim a noticia não queria que ninguém me visse com cara de choro (capaz mesmo de eu chorar, eu me conheço!).

De inicio, ele me deu abertura de falar um auto feedback meu, sobre as coisas que achei que foram boas e o que achei que foi ruim no ano de 2022. Acho que soube expressar bem os pontos que achei ruim, mas fiquei na dúvida quanto aos pontos bons. Depois de eu terminar minha auto exterminação, ele começou a me dar o feedback dele. De início ele já falou “gostaria de te parabenizar…”, mas pera ai, ME PARABENIZAR? Minha mente já pensou assim né?!?

Em que momento, eu, que na minha cabeça não sabia fazer nada, não entregava o que precisava, merecia parabéns??? Aquilo foi um acalmante para o meu coração, que já deveria estar na batendo na mesma velocidade que um carro da fórmula 1 corre. O que veio depois disso, que eram os pontos de melhoria, foi recebido de peito aberto e com mais calma e entendimento.

Sabendo que eu fui boa em algo, que eu cumpri minhas atividades e estou melhorando cada vez mais, os pontos a serem melhorados são apenas pontos que um dia já não serão mais mencionados. Ter pontos fracos não te torna uma pessoa ruim, péssima, só te torna alguém que precisa melhora-los para ser melhor ainda do que já é.

A história final desse meu dia de quase morte de um ataque cardiaco, é que o feedback não vai te matar, vai te fazer melhor. Claro que existem pessoas e pessoas que irão provavelmente te falar umas asneiras que não servirão de nada na sua vida, mas que a maioria pode te ajudar a ser uma versão melhor de você, pode sim.

Não tenha medo, chame seu superior, um colega do trabalho, uma amiga ou até seu companheiro, pergunte o que você é boa e o que eles acham que você pode melhorar. Faça isso constantemente, não espere apenas um dia específico do ano pois se tornar rotineiro, cada vez vai ser mais ‘normal’ do que algo que possa tirar seu sono.

É isso, até o próximo diário de uma impostora e não se esqueça que você é FODA e é incrível no que você faz!

Abraços, Gabi.